Cá para mim
que sou teu
mas ninguém sabe,
o poema sabe, mas é mudo,
-posso confiar na sacralidade
desta certeza-
todos sabem o que não sabem,
em conversa com meus botões,
me interrogo
se por ventura eu saberei
o que sabe o poema
nesta dúvida me quedo ...
mas, afinal
que importa saber?
ainda há pouco faleceu um gato
que nada sabia de astronomia
ó , quanto eu queria
olhar a lua
com o olhar
que nele havia !
Luiz Sommerville, 1109201021,57
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